|
|
Políticas Pesq.99/00
PROJETO DE
PESQUISA
POLÍTICAS PÚBLICAS NO ÂMBITO DA PÓS-OCUPAÇÃO DA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
Prof. Dr.
Lino Fernando Bragança Peres Bolsistas
Tania Guedes de Araújo (No. de matrícula
9523139-0) Maira de
Oliveira Valle (No.
de matrícula 9523122-6)
1.
APRESENTAÇÃO: TEMA, RELEVÂNCIA E JUSTIFICATIVA
1.1. Sobre o
escopo teórico do tema
Partimos da noção de “realização habitacional”
(Preteceille, 1976), enquanto processo que compreende desde a operação
imobiliário-construtiva simples (processo e controle da produção
habitacional) até o processo de apropriação e uso habitacional, onde se
insere os estudos da pós-ocupação. Desde o segundo semestre de 1996, nossos
estudos têm se centrado no âmbito da pós-ocupação, enquanto momento em
que ocorreram neste país a verificação dos avanços e fracassos dos
programas e as lutas pela melhoria das condições de moradia. Nossos estudos têm se apoiado, em parte, na
pesquisa que realizamos no âmbito da pós-ocupação do conjunto
urbano-habitacional Nonoalco-Tlatelolco, México, que culminaram na
dissertação defendida na UNAM em 1985, onde analisamos os alcances, limites
e contradições desse conjunto habitacional de grande escala projetado nos
moldes modernista-funcionalista dos anos 60. Estes estudos supõem também uma revisão
conceitual exaustiva que realizamos na Tese Doutoral (*) a respeito de
noções como território, espaço, urbanização e crescimento urbano,
periferização, formas de espoliação e segregação territoriais, conjunto
habitacional versus assentamento espontâneo,etc. Partimos dos estudos sobre o fenômeno da
urbanização e desenvolvimento territorial tanto na época fordista como na
recente fase desreguladora ou neo-liberal do espaço e gestão territorial.
Neste sentido, é relevante destacar os trabalhos sobre o Estado do Welfare
State e o Neo-liberal e suas correspondentes políticas sociais (Peres, 1994,
ibid, v. 1 e 2).
____________________________________________ (*) PERES,
Lino Fernando Bragança. Crisis de un patrón de desarrollo territorial y su
impacto urbano-habitacional en Brasil . La punta del iceberg: los sin-techo en
la región de Florianópolis (1964-1992).
México, DF, División de Estudios de Posgrado, Facultad de
Arquitectura, UNAM, v. 1 e 2,
outubro de 1994 (Tese de Doutorado).
1.2. Sobre
as linhas temáticas
Considerando que a noção “políticas públicas”
é muito ampla, temos nos centrado seguintes linhas temáticas: 1) Políticas de financiamento e gestão que
interferem na qualidade urbano-habitacional dos assentamentos, particularmente
os conjuntos habitacionais e nos assentamentos periféricos; 2) Ações a nível da infra-estrutura urbana e
fundiária de acessibilidade ( ênfase no sistema viário e transporte) que
induzem ao encarecimento e segregação da habitação; 3) A lógica fundiária e imobiliária que conforma
ecológica e territorialmente a concentração edilícia dos conjuntos
habitacionais e assentamentos. O marco de referência é a contradição entre
a forma “fordista periférica” versus a forma desreguladora de produção
habitacional e seus impactos urbanos e sociais..
1.3.
Relevância e justificativa
O Projeto de Pesquisa em questão faz parte,
portanto, do processo de consolidação do orientador desta pesquisa, desde o
término da Tese Doutoral em outubro de 1994. Os recursos solicitados cumprem
a dupla função de, por um lado, dar suporte à continuidade dos estudos da
Doutorado, agora atualizados e incluindo novos aspectos, como, de outro,
permitir a inclusão de estudantes em um trabalho conjunto que permita a
formação de pesquisadores iniciantes. É urgente e de importância capital a
reavaliação das políticas urbano-habitacionais implementadas nos últimos
anos na região, considerando que são poucas as pesquisas a respeito (ver
Peres, 1994); Sem uma avaliação global do conjunto das ações
governamentais articuladas com as práticas sociais das comunidades carentes
que tem ocupado áreas públicas e privadas, não é possível implementar
ações efetivas de caráter amplo e coordenado no campo habitacional; É necessário realizar estudos na área que
diferenciem as críticas dirigidas ao burocratismo e centralismo do Estado das
críticas neo-liberais que buscam o desmantelamento das intervenções
estatais; Já se tornou jargão
a expressão “conjunto habitacional”
e de diversos termos que foram cunhados pela tecnocracia estatal na
área habitacional, sem haver um suficiente estudo etimológico,
arquitetônico e territorial a respeito. Este trabalho, enquanto objetivo
auxiliar, pretende desvelar a linguagem e o enfoque oficial e também já
acadêmico, das cristalizações linguísticas as quais, mais que esclarecer a
problemática, acabam obscurecendo-a e transformando-se em veículos de
reprodução ideológica das políticas públicas. Urge estabelecer os limites tipológicos,
ambientais e territoriais entre o conjunto habitacional e o assentamento “espontâneo”. Neste último período da pesquisa (julho/98 -
junho/99), houve um salto de qualidade da pesquisa: conseguimos estabelecer
uma relação de parceria com o Setor de Habitação da Prefeitura de
Florianópolis, mantendo a autonomia científica necessária para o
desenvolvimento da pesquisa nos termos que nos temos proposto até o presente
momento. Este aspecto é da maior importância, pois permite analisar as
políticas públicas não só “por fora” do Estado, mas agora “por
dentro” de sua estrutura, analisando mais precisamente suas práticas; no
nosso caso, das políticas públicas que tem implementado na área da
habitação de interesse social ou baixa renda. Nisto, temos verificado alguns
avanços no setor (projeto elaborado com maior participação dos residentes
dos assentamentos e flexibilidade na tipologia e forma de assentamento das
habitações novas) e também a reprodução de algumas práticas projetuais e
administrativas, ainda tradicionais e até contraditórias dentro de um mesmo
setor para diferentes áreas ou zonas de intervenção, como tem sido a ação
positiva nos assentamentos Chico Mendes/N/ S. da Glória e Novo Horizonte e
parcialmente negativa no processo de erradicação da população que foi
deslocada aos barracões do Big Shopping.
1.4.
Relação com pesquisas e programas de desenvolvimento.
A pesquisa a desenvolver-se, em primeiro lugar, é
o aprofundamento de alguns aspectos dos estudos que realizamos na Tese
Doutoral (op. cit.). Por outro lado, desenvolve-se nos marcos das reflexões
sobre as políticas habitacionais e correspondentes programas, desenvolvidas
em trabalhos apresentados no II, III
e IV SEDUR (“Seminário de Desenvolvimento Urbano e Regional”, promovidos
pela ANPUR, ocorridos em 1993, 1995 e 1997 respectivamente, nos IV e V Encontros de História do Urbanismo e da Cidade”
(Rio de Janeiro/1996 e Campinas/1998), e no “Encontro de Educação
Ambiental” em Guarapari, ES, em agosto de 1997. Também nos trabalhos e
pesquisas integrantes do IPPUR/UFRJ e nos encontros da ANTAC (o último
realizou-se em Florianópolis em abril de 1998). Parte das últimas
contribuições na área como os trabalhos de Melo (1990), Arretche (1990) e
recentemente de Bonduki (1997) e Maricato (1998) e outros. Também é
importante lembrar alguns trabalhos apresentados no último Seminário de
Arquitetura Latino-Americana (7o, SAL, agosto 1996), assim como no Habitat II
(Grupo de Financiamento Habitacional), ocorrido em outubro de 1995 na UFSC. Como possibilidade de aplicação dos estudos em
nível mais imediato, o IPUF (Instituto de Planejamento Urbano) e principalmente o Setor de Habitação do Município de
Florianópolis, são órgãos públicos aos quais pretendemos apresentar os
resultados de pesquisa e que temos mantido um contato mais estreito. Como
comentamos anteriormente, com o Setor de Habitação vimos realizando os
primeiros contatos e este próximo período da pesquisa será parte centrado
nesta relação.
2. OBJETIVOS
GERAIS DA PESQUISA COMO UM TODO
1) Verificar os mecanismos de diferenciação
tipológica e social das políticas públicas urbanas e habitacionais que
interferem na qualidade urbano-habitacional dos assentamentos, particularmente
os conjuntos habitacionais;
2) Examinar quais são aquelas ações institucionais relacionadas
principalmente à acessibilidade (particularmente ao sistema viário e rede de
transporte) que têm sido a causa da deterioração e segregação
urbano-habitacionais; 3) Realizar estudo comparado entre as ações e “não-ações” públicas (planejamento e efetivação) que deram origem e estruturam os conjuntos estudados e os assentamentos a estudar com o processo de gestão de suas comunidades. Neste sentido, também empreender estudos comparativos das formas de gestão e resultados espaciais de habitabilidade entre os conjuntos e os assentamentos.
Com isso, este trabalho busca,
através do âmbito da pós-ocupação, quais são aqueles aspectos
institucionais que se transformaram em obstáculos à melhoria habitacional e
indicar diretrizes para sua superação visando a elevação do padrão de
habitabilidade e da qualidade de vida;.
Estes objetivos enquandram-se em um escopo teórico
de estudos sobre a lógica do capital imobiliário e fundiário em suas
relações com as práticas estatais. Neste aspecto, o processo territorial
intra e extra-urbano de conformação da localização espacial, como elemento
de valorização da terra é o elemento referencial de estudo, onde a
periferização dos assentamentos é o fator resultante. Outro quadro referente teórico são as
contradições entre a gestão “fordista” de produção habitacional e as
formas desreguladoras de conformação territorial dos assentamentos. Estudos
de natureza teórica buscam onde realmente estão esgotados os mecanismos de
produção massiva de habitação e onde se encontram mais que ações
efetivas implementadas na região e em nível nacional, os discursos
ideológicos que tem configurado uma estratégia programada de desregulação
da gestão pública no setor.
3.
OBJETIVOS
LIGADOS PARTICULARMENTE A PESQUISA DOS ASSENTAMENTOS CHICO MENDES, N. S. DA
GLÓRIA, NOVO HORIZONTE E COMUNIDADE REASSENTADA DA VIA EXPRESSA
A pesquisa tem como objetivo geral identificar e
compreender como as políticas públicas do Estado contribuem ou não para a
melhoria da qualidade dos assentamentos.
Específicos
1. Identificar quais as formas
de atuação do Estado, destacando sua participação em escala municipal e
estadual, verificando os mecanismos jurídicos e financeiros na
regularização do espaço urbano; 2. Verificar como se
desenvolvem as políticas institucionais setoriais
(CELESC, CASAN, COHAB), analisando suas posturas referentes aos
assentamentos irregulares; 3. Analisar o nível das
carências nos assentamentos, sejam sob o aspecto social, econômico ou
ambiental, apontando a partir desta avaliação diretrizes que possam resultar
em novas propostas; 4. Cruzar informações sobre
as análises referentes aos conjuntos habitacionais (oficial) realizados na
1º etapa da pesquisa com as análises sobre os assentamentos (irregular)
resultado desta última etapa.
4. REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
Conforme comentamos no item 1.4., temos como
referência a ampla bibliografia pesquisa na nossa Tese Doutoral, cuja
extensão não nos é possível especificar aqui e a bibliografia e
hemerografia levantada no período de pesquisa anterior. No entanto,
destacamos alguns autores mais atuais que vêm desenvolvendo estudos na área
das políticas urbano-habitacionais como: Melo (1989/1990), Arretche (1990),
Abreu (1986), Silva (1987), BNH (1986), Bolaffi (1977/1979), Bolaffi &
Cherkezian (1985), Maricato (1979/1984), Valladares (1983/1986), Bruna
(1982/1983), COHAB-SC (1992), Costa (1989), Dantas (1981), Davidovich (1987),
Puchala (1981), Carlos N. Santos (1984/1988), Faggin (1984),
Castro (1986), Tanaka (1983), Sposati (1988), Cardoso & Lago
(1993), FINEP (1986), Kowarick (1979/1988), Krischke (1984), MDU (1986),
Moncayo (1992), Patarra & Baeninger (1990), Peluso Jr. (1991),
Pradilla C. (1981/1983/1984/1988/1991), Preteceille (1976/1988),
Ramirez (1991), Rattner (1984), Rodrigues
(1988), Sherer (1990), Schteingart (1990), Silva e Silva (1989), Afonso
(1989), Egler (1986), Orstein (1984), Campanário (1984), Alves da Silva
(1989). E mais recentemente, os estudos realizados para a Conferência de
Estambul (1997), particularmente de Bonduki (1997) e recentemente de Maricato
(1998) e outros. No que se refere aos estudos relacionados à
pós-ocupação, apoiamo-nos nos trabalhos desenvolvidos por pesquisadores e
professores ligados ao Curso de Pós-Graduação da FAU-USP, instituição que
mais tem investigado este campo. Com relação ao espaço e território, apoiamo-nos
nos estudos sobre globalização e espaço (vários autores, SP, Hucitec,
1994) e os relacionados às pesquisas sobre reestruturação do espaço urbano
e regional no Brasil, como os textos da ANPUR/Editora Hucitec (SP, 1993);
Coraggio (1992), Becker (1988), Souza (1986), M. Santos (1986/1988/1990), H.
Nicolas (1991/1992), Lipietz (1986), Lojkine (1981), Correa (1984), Lefebvre
(1981), Smolka (1989), Topalov (1979/1984), Villaça (1978/1986), X. Pereira
(1988), Gunn (1985), Déak
(1985), Rizzo (1992/1997), Peres (1984),
Sugai (1995) e outros. E em nível mais geral, em autores como Harvey,
Holloway, Pradilla, Robles B., Théret, Sonntag & Valencillos (1985) e
outros. Incluimos autores que tem apresentado recentemente
resultado de pesquisas, dissertações e teses apresentados em encontros como
o SEDUR, ANTAC, Habitat e outros. Também pesquisaremos em dissertações já
existentes sobre alguns aspectos da problemática urbana da região e sobre as
políticas públicas na área da habitação. Com a aquisição dos material bibliográfico,
pretendemos ampliar e enriquecer o acervo até aqui trabalhado, para poder
potencializar o processo e resultado dos estudos realizados.
5.
METODOLOGIA
5.1. A
natureza teórica e empírica desta pesquisa: dois momentos que se interrelacionam.
Os momentos de estudo teórico e empírico
entrelaçam-se constantemente. No entanto, têm seus lugares próprios de
desenvolvimento. Na primeira etapa do trabalho, surge mais a parte
teórico-metodológica a fins de precisar os metas, método e procedimentos de
pesquisa. Mas fundamentalmente, rever o marco teórico do trabalho
inicialmente formulado, tendo em vista a necessária revisão bibliográfica a
partir da pesquisa empírica realizada no período anterior de pesquisa, onde
surgiram novos elementos de análise, como principalmente, algumas práticas
progressistas de política habitacional levadas a cabo pelo Setor de
Habitação da Prefeitura de Florianópolis. Entrelaçando-se com esta fase,
deveremos ampliar o enfoque do estudo de caso para outras áreas e estudo,
agora de fonte secundária, apoiando-nos nos trabalhos realizados pela
Prefeitura (julho-dezembro/99). O
terceiro momento, que chamamos interpretativo e sintético (janeiro-maio/2000)
começa a aparecer com mais ênfase a reflexão teórica sobre os dados
levantados, tendo-se preocupação com a revisão do marco teórico
inicialmente estabelecido no início da pesquisa. Nesse momento, a partir da
verificação da natureza e dos
alcances dos resultados de pesquisa, é que se poderá ter uma compreensão
dos estudos empíricos desenvolvidos na segunda fase. Este processo é o que
se denomina comumente de “retroalimentação”. Nestas duas etapas finais,
aumenta a intervenção pessoal do professor orientador no processo de
elaboração das sínteses interpretativas dos estudos realizados. Conforme o exposto, os estudos a realizarem-se
combinam métodos de natureza teórico-histórica, empírica (levantamentos de
campo) e documental-cartográfico (de fonte secundária respeito da
observação da visibilidade gráfica do movimento do fenômeno territorial
que se está analisando.
5.2. As
formas de abordar o tema e aquelas que são possíveis no tempo estabelecido.
Os limites da pesquisa estão dados pelas
limitações do estudo que tem uma natureza interdisciplinar e pelo alcance do
corte dado ao objeto de estudo. Considerando-se o prazo de 01 (um) ano para a
pesquisa, buscaremos concentrar o máximo de esforço nos estudos já
realizados sobre as às áreas de estudo, concluir os estudos comparados entre
os assentamentos e os conjuntos habitacionais Panorama e Bela Vista IV, e, por último, centrando-nos
nos estudos comparativos com outras áreas de habitação que sofreram
intervenção estatal. O
período de abordagem se atem ao surgimento dos conjuntos Panorama e Bela
Vista IV (início dos anos 80) e dos assentamentos Chico Mendes/N. S. da
Glória (1978-1982) e Novo Horizonte (1988), realizando-se digressões
históricas quando for necessário no diz respeito ao surgimento das
realizações habitacionais oficiais principalmente a partir do início dos
anos 70.
5.3.
Indicadores e parâmetros de pesquisa.
Os principais indicadores de análise tanto para os
conjuntos que em boa parte já foram estudados e para os assentamentos,
serão: a) Evolução dos financiamentos federais,
estaduais e municipais para a habitação e desenvolvimento urbano no geral e
para as áreas de estudo; b) Relação entre os programas anunciados e
realmente realizados; c) Evolução do preço da terra urbana nas áreas
de estudo em comparação às áreas centrais dos municípios de São José e
Florianópolis; d) Localização dos conjuntos e assentamentos com
relação aos centros urbanos principais referidos no que se refere à
acessibilidade (grau de fluxo do sistema viário e da rede de transporte) e no
que se refere à concentração dos serviços; e) Nível de acessibilidade local aos serviços
imediatos e mediatos; f) Relação entre os conjuntos e os assentamentos
com relação a níveis de integração social, integração ou não dos
serviços, áreas contíguas ou descontínuas; g) Habitabilidade imediata (espaços abertos
circunvizinhos) e habitabilidade das unidades residenciais (em apartamento) ou
em habitação horizontal (assentamento) com relação a: qualidade dos
equipamentos, grau de utilização dos espaços comunitários, nível de
permeabilidade dos espaços privados, comunitários e públicos, conforto
térmico e acústico dos ambientes, relação mobiliário e espaço,
interrelação espacial e social entre as unidades residenciais; h) Grau de pertenência e identidade dos usuários
com o seu local de moradia; i) Formas
de gestão do conjunto ou assentamento e sua relação com a qualidade da
manutenção do local.
5.4.
Procedimentos: etapas de trabalho e cronograma.
5.4.1.
Atividades vinculadas à precisão metodológica e de treinamento inicial
a) Continuação das aulas de formação
científica das bolsistas integrantes do Projeto, conforme presente
solicitação, com bibliografia dirigida para orientação no tema de pesquisa
e formação metodológica. Realizar-se-ão também seminários de discussão
sobre o marco teórico do tema e aprofundamento medodológico e formas de
realizar a pesquisa (julho/99); b) Revisão teórica do marco conceitual e
metodológico desenvolvido na pesquisa anterior e reformulacão dos
parâmetros obtidos à luz da pesquisa que se inicia com a habitação
irregular e a parte urbana do sistema viário, continuando a consulta com
estudiosos na área da economia urbana, geografia crítica, antropologia
social e os relacionados diretamente ao tema das políticas habitacionais (julho-setembro/99). c) Ampliação da formação inicial das bolsistas
que estamos solicitando no uso dos equipamentos de informática adquiridos
pelo projeto FINEP, assim como o treinamento no uso de programas que serão
utilizados (CAD, Word for windows, excel e power point e outros).
5.4.2. Etapa
de levantamento de dados:
a) Pesquisa mais centrada em temas relacionados com
a habitação irregular (os sem-teto), face à pesquisa na área de Chico
Mendes, considerando que os estudos gerais sobre conjuntos habitacionais já
foram feitos no período anterior (julho-novembro/99);
b) Ampliação da seleção dos periódicos já
coletados na Biblioteca Pública, Assembléia Legislativa, Biblioteca Central
e setoriais da UFSC e UDESC que
abordem mais o processo de ocupação irregular na região conurbada de
Florianópolis (agosto-setembro/99);
c) Pesquisa documental e cartográfica na
Assembléia legislativa, IPUF, COHAB, Secretaria de Habitação do governo do
estado de Santa Catarina, Secretaria da Habitação da Prefeitura Municipal de
Florianópolis, Prefeitura Municipal de São José
e demais órgãos que concentram informação sobre a ocupação
irregular (agosto-dezembro-99); d) Conclusão dos estudos
empíricos realizados na etapa anterior de pesquisa nas áreas de Chico
Mendes/N. S. da Glória e Novo Horizonte, centrando-se principalmente na
formulação de alternativas tipológicas, locacionais e de reassentamento, a
partir da implantação de um pequeno conjunto atualmente em construção sob
gestão do Setor de Habitação da Prefeitura de Florianópolis; e) Levantamento de campo com a
população reassentada nos barrações do Big Shopping: e.1.) Contatos mais sistemáticos com a área e
seus habitantes (julho-agosto/99); e.2.) Pesquisa nos levantamentos já realizados e
atualização através de pequena amostragem a ser definida pela liderança
local e a ser realizada de forma expedita (setembro-dezembro/98) e retorno (fevereiro-março/2000); e.3.) Realização de entrevistas com as
lideranças para detectar as impressões da área de estudo, através da
implementação de reuniões contínuas que permitam a discussão do que se
vai levantando e interpretando assim como identificando os principais
problemas vividos pela comunidade, particularmente impressões comparadas
entre o assentamento da Via Expressa anterior, os barracos e os blocos
habitacionais que residirão no Abraão (agosto/99 a março/2000); (etapa cumprida); e.4.) Realização do levantamento expedito
(outubro/99 a janeiro/2000). e.5.) Continuação do levantamento fotográfico
já iniciado e cobertura em vídeo (outubro-dezembro/99); e.6.) Atualização do levantamento
plani-altimétrico já feito em anos anteriores (novembro/99 a fevereiro/2000)
; f) Ampliar e aprofundar o
estudo comparado entre os assentamentos estudados e os conjuntos Panorama e
Bela Vista IV (particularmente concluir a formulação de diretrizes de
melhoria destes conjuntos), atividade esta deslocada do início do período da
pesquisa anterior, e também com outros conjuntos construídos sob promoção
da Prefeitura de Florianópolis.
Obs.: Nestas etapas de trabalho, deve-se articular
com as pesquisas que realizam os estudos de campo, como os relacionados ao
comportamento dos usuários, como os subprojetos FINEP sob coordenação de
Carolina Szücs, Marina E. Fialho e Luiz Roberto M. da Silveira.
5.4.3.
Análise e interpretação de dados:
a) Sistematização e estudo interpretativo dos
dados e informações de fonte primária e secundária (Cadastro) levantados
no Chico Mendes/N. S. da Glória e Novo Horizonte (julho a dezembro/99). b) Sistematização e análise interpretativa dos
dados levantados na comunidade do ex-assentamento da Via Expressa (novembro/99
a fevereiro/2000); c) Análise seletiva e interpretativa dos estudos
comparados entre os assentamentos estudados e os conjuntos Panorama e Bela
Vista IV (particularmente concluir a formulação de diretrizes de melhoria
destes conjuntos). Este trabalho contará com a orientação do professor e do
acadêmico Alexandre M. Matiello, bolsista anterior, para a elaboração das
conclusões (novembro e dezembro/99); d) Análise e interpretação do conjunto dos
estudos parciais citados acima e elaboração dos escritos finais da pesquisa
(março a junho/2000).
5.4.4.
Retroalimentação das informações através de eventos:
a) Visita periódica de consultor(a) para
alimentar, retificar e ampliar o quadro de informações obtido. Através do
Projeto FINEP, estamos prevendo até agosto próximo, a vinda de um terceiro
pesquisador visitante, pesquisador(a) na área das políticas públicas
relacionada à acessibilidade ou na área ambiental. Esta programação está
sendo feita em conjunto com os coordenadores de outros sub-projetos do Projeto
FINEP. Aproveitaremos esse
momento, para realizar seminários ou foruns que consultor possa,
conjuntamente com outros consultores dos sub-projetos, realizar palestras e
debates sobre temas específicos da pesquisa e que sirva de atualização para
a comunidade docente e discente do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC e
áreas correlatas (maio a agosto/99); b) Continuação das reuniões
periódicas com os pesquisadores dos sub-projetos para intercambiar métodos,
procedimentos e resultados de pesquisa, com vistas a operar sínteses
sucessivas com vistas à elaboração de relatório final de pesquisa
(agosto/99 a abril/2000); c) Realização de encontros
formais e informais com técnicos e pesquisadores dos órgãos gobernamentais
para os quais será dirigida em parte ou totalmente os resultados de pesquisa.
Destacamos em especial a Secretaria de Habitação de Florianópolis, que
está tendo apoio financeiro do BID para projetos na área habitacional,
órgão com o qual estamos fechando um acordo ou convênio de trabalho
conjunto no presente momento (agosto/99 a abril/2000).
5.4.5.
Eventos resultantes da experiência com as pesquisas
a) Palestras à comunidade docente e discente do
Curso de arquitetura e Urbanismo e áreas correlatas da UFSC, e às
autoridades sobre o tema estudado e seus resultados iniciais e finais (março-maio/2000);
b) Participação ativa em eventos que tratam do
tema de pesquisa ou correlatos, com participação já prevista na Semana da
Pesquisa da UFSC (setembro/99) e SEMEIC (outubro/99);
c) Aplicação dos resultados preliminares de
pesquisa nos estudos de caso ou em outra área onde se esteja construindo
assentamentos. Particularmente, pretende-se a partir dos resultados já
alcançados nos conjuntos habitacionais Panorama e Bela Vista IV e depois com
Chico Mendes e Novo Horizonte, formular parâmetros e diretrizes de solução
em nível espacial e arquitetônico e que possam servir de base para a
formulação de propostas e projetos específicos onde possam concorrer
estudantes do Corso de Arquitetura
e Urbanismo da UFSC e de outras escolas (a partir de fevereiro/2000). ;
5.4.6.
Procedimentos finais
a) Realização de reuniões setoriais e gerais com
os coordenadores dos sub-projetos para uma avaliação e balanço da atividade
de pesquisa realizado e discussão dos resultados de pesquisa
agosto a dezembro/99);
b) Elaboração do Relatório parcial de pesquisa
(fevereiro/2000) (etapa dos bolsistas de IC) em curso com elaboração do
escritos dissertativos);
c) Elaboração do Relatório Final de pesquisa (maio-junho/2000);
c) Tradução dos resultados de pesquisa em
linguagem escrita, cartográfica e visual específicas dirigida aos órgão
governamentais e público científico (maio-junho/2000).
6.
RESULTADOS ESPERADOS
6.1. Âmbito
teórico-concreto:
a) Fatores que obstaculizam a localização
adequada da habitação. A partir daí, detectar os mecanismos de superação
do problema, como as ações já levadas a cabo em algumas capitais
brasileiras como a estratégia intra-urbana de implantação dos assentamentos
na malha urbana. Caracterização do processo territorial intra e extra-urbano
de conformação da localização espacial, como elemento de valorização da
terra que é o elemento central de estudo, onde a periferização dos
assentamentos é o fator resultante.
b) Mecanismos de diferenciação e segregação
tipológica e social das políticas públicas que interferem na qualidade
urbano-habitacional dos assentamentos, particularmente os conjuntos
habitacionais;
c) Diretrizes territoriais, urbanas e habitacionais
(tipologias), enfocados do ponto de vista da acessibilidade (sistema viário e
transportes), que revertam as ações a nível da infra-estrutura urbana e
fundiária de encarecimento e segregação habitacionais.
Estes resultados são referências teóricas e
empíricas a respeito das diferenças específicas entre o modo “fordista
periférico” de produção
habitacional e os modos desreguladores de conformação territorial dos
assentamentos.
6.2. Âmbito
concreto
a) Formulação de parâmetros
território-locacionais e espaciais que orientem as políticas públicas e
sociais de melhoria habitacional; b) Identificação de formas
de gestão habitacional que diminuam as diferenças estruturais relacionadas
à divisão social, territorial e técnica do modo de realização
habitacional; c) Indicação de algumas
diretrizes que definam as condições institucionais, ambientais para uma
política habitacional democrática d) Formulação de indicadores
de qualidade da habitabilidade
mediata e imediata (tipologias, localização e formas de assentamento),
conforme verificação dos parâmetros referidos
no item “4.3.”.
Pretendemos estender os resultados tanto na forma
de publicações como no intercâmbio com os órgãos do Estado como as
Prefeituras de Florianópolis e Blumenau, na área habitacional.
7.
NECESSIDADES: RECURSOS HUMANOS, TÉCNICOS E FINANCEIROS (FORMAS DE
CONTRAPARTIDA).
Conforme planejamento já realizado em início de
1997, foram adquiridos um
computador Penthium, uma impressora EPSON
Stylus 600 e de consumo para o Projeto pelo apoio da FINEP, o qual se
tornou insuficiente, pelos cortes de 50% em geral em todos os sub-projetos. O
PC Penthium e impressora tem servido de base para a digitação de textos e
utilização do sistema multimídia. Dispomos de sala própria do professor
orientador e outros ambientes de pesquisa e equipamento, que, conforme já
assinalamos, são insuficientes para o ritmo da pesquisa que estamos
implementando.
8.
BIBLIOGRAFIA
Já trabalhamos com a bibliografia mencionada nos
ítens “1.4”. e “3” e outras fontes, assim como pretendemos ampliá-la
do ponto de vista da habitação irregular, considerando as seguintes áreas
de estudo:
a) Políticas reguladoras fordistas e
desregulatórias;
b) Políticas urbanas e habitacionais,
principalmente as que destacam estudos sobre as políticas de financiamento,
gestão urbana e habitacional e balanço crítico dos programas urbanos e
habitacionais dos últimos anos;
c) Estudos sobre o território, espaço urbano à
luz da globalização mundial e da implementação das políticas neo-liberais;
d) Documentação científica, empírica e oficial
sobre experiências realizadas por instituições governamentais e
não-governamentais na área da gestão urbano-habitacional;
e) Estudos comparados entre conjuntos habitacionais
e assentamentos espontâneo;
f) Estudos ligados ao processo de
industrialização da construção e construção massiva ou de grande escala,
tanto a nível histórico como de experiências institucionais ou
comunitárias;
g) Estudos sobre a habitação irregular e
processos de ocupação;
h) Trabalhos que relacionam a morfologia
habitacional, processo produtivo e formas de uso.
O acervo até agora levantado se constitui em
objetivo de estruturar um banco de fontes documentais a respeito ao tema de
estudo. Parte deste acervo, as bolsistas nos seus relatórios parciais em
anexo, expõem a bibliografia
levantada e estudada.
Florianópolis, maio de 1999.
Prof. Dr. Lino Fernando Bragança Peres Responsável
pelo Projeto de Pesquisa
PLANO DE
TRABALHO DO BOLSISTA
Bolsista Tânia Guedes de Araújo
INTRODUÇÃO
O presente Plano de Trabalho parte das atividades já desenvolvidas
pela bolsista no primeiro período da Bolsa de Iniciação Científica que ora
se encerra. A pesquisa nesta segunda etapa parte de dois fatos como já
relatamos na carta em anexo: a) a existência de um Cadastro que acaba de
concluir-se elaborado pelo Setor de Desenvolvimento Social da Prefeitura
Municipal de Florianópolis, o que nos facilitou enormemente o levantamento de
campo; b) o contato articulado com os técnicos da PMF, o que nos
permite ter uma visibilidade por dentro das práticas estatais no setor e na
área de estudo; c) o
deslocamento da análise comparativa dos conjuntos Panorama e Bela Vista IV
para o final desta pesquisa, para que se permita à bolsista vivenciar
assentamentos a partir da “ilegalidade com legitimidade” para depois
proceder ao estudo comparado com o conjunto construído inserido no circuito
mercantil; d) incorporação continuidade dos estudos do sistema viário da
outra bolsista face àquela estudante ter que estudar também a comunidade da
Via Expressa.
Fundamentalmente, a bolsista Tânia G. Araújo centrar-se-á em quatro
linhas de trabalho:
a)
Continuação dos estudos dos Chico Mendes agora
ampliados ao Assentamento N. S. da Glória (são comunidades interligadas),
através de uma análise crítica do conjunto construído pela Prefeitura de
Florianópolis, formulando a partir daí, alternativas de reassentamento. Este
último aspecto é novo nesta pesquisa, e implica em uma atuação articulada
com os técnicos do Setor de Desenvolvimento Social da PMF;
b)
Auxiliar a outra bolsista Maira de Oliveira Valle
nos estudos do assentamento Novo Horizonte (a outra bolsista se centrará no
Novo Horizonte e reassentamento da comunidade da Via Expressa);
c)
Concluir a atividade de interpretação dos dados e
escritos sobre os conjuntos habitacionais Panorama, com base na pesquisa
realizada pelos ex-bolsistas
Alexandre M. Matiello no c. h. Panorama, e a bolsista Luciane Bueno contratada
pelo FINEP para estudo do Bela Vista IV. Estes acadêmicos se dispõem a
ajudar nesta atividade conclusiva;
d)
Incorporação continuidade dos estudos do sistema
viário da outra bolsista face àquela estudante ter que estudar também a
comunidade da Via Expressa.
Esta terceira linha de
trabalho foi deslocada como uma das primeiras atividades da etapa anterior de
pesquisa, para o seu final. Mas, deverá ser retomada, como terceiro nível de
abordagem na atual de pesquisa prevista. Este deslocamento foi feito por uma
postura teórico-metodológica revista, visto que é necessário que a
bolsista passe pela experiência de análise dos assentamentos irregulares,
para depois os comparar, respeitando-se suas especificadades. Poderá, então,
ter um olhar mais crítico a partir do processo “ilegal” em direção à
legalidade e formalidade dos conjuntos. Parte da legitimidade social dos
assentamentos para a legalidade instituída dos conjuntos inseridos no
circuito mercantil. Considerando o item “Procedimentos:
Etapas de Trabalho e Cronograma” do Projeto de Pesquisa “Políticas
Públicas no Âmbito da Pós-Ocupação da Habitação de Interesse Social”,
e as características do bolsista solicitado, desenvolver-se-ão as
seguintes atividades:
1. Procedimentos: etapas de trabalho e cronograma.
1.2.
Atividades vinculadas à precisão metodológica e de treinamento
inicial
a) Continuação das aulas de formação científica das bolsistas
integrantes do Projeto, conforme presente solicitação, com bibliografia
dirigida para orientação no tema de pesquisa e formação metodológica.
Realizar-se-ão também seminários de discussão sobre o marco teórico do
tema e aprofundamento metodológico e formas de realizar a pesquisa
(julho/99);
b) Revisão teórica do marco conceitual e metodológico desenvolvido
na pesquisa anterior e reformulacão dos parâmetros obtidos à luz da
pesquisa que se inicia com a habitação irregular e a parte urbana do sistema
viário, continuando a consulta com estudiosos na área da economia urbana,
geografia crítica, antropologia social e os relacionados diretamente ao tema
das políticas habitacionais (julho-setembro/99).
c) Ampliação da formação inicial em computação através dos
equipamentos de informática adquiridos pelo projeto FINEP, assim como, nesta
etapa, o treinamento no uso de programas multimídias de apresentação e
montagem de vídeos.
1.2. Etapa de levantamento de
dados
a) Pesquisa mais centrada em temas relacionados com a habitação
irregular (os sem-teto), face à pesquisa na área de Chico Mendes e N. S. da
Glória, considerando que os estudos gerais sobre conjuntos habitacionais já
foram feitos no período anterior (julho-novembro/99);
b) Ampliação da seleção dos periódicos já coletados na Biblioteca
Pública, Assembléia Legislativa, Biblioteca Central e
setoriais da UFSC e UDESC que abordem mais o processo de ocupação
irregular na região conurbada de Florianópolis (agosto-setembro/99);
c) Revisão e ampliação da pesquisa documental e cartográfica na
Assembléia legislativa, IPUF, COHAB, Secretaria de Habitação do governo do
estado de Santa Catarina, Secretaria da Habitação da Prefeitura Municipal de
Florianópolis, Prefeitura Municipal de São José
e demais órgãos que concentram informação sobre a ocupação
irregular (agosto-dezembro-99); d) Conclusão dos estudos
empíricos realizados na etapa anterior de pesquisa nas áreas de Chico
Mendes/N. S. da Glória e Novo Horizonte, centrando-se principalmente na
formulação de alternativas tipológicas, locacionais e de reassentamento, a
partir da implantação de um pequeno conjunto atualmente em construção sob
gestão do Setor de Habitação da Prefeitura de Florianópolis;
e) Ampliar e aprofundar o
estudo comparado entre os assentamentos estudados e os conjuntos Panorama e
Bela Vista IV (particularmente concluir a formulação de diretrizes de
melhoria destes conjuntos), atividade esta deslocada do início do período da
pesquisa anterior, e também com outros conjuntos construídos sob promoção
da Prefeitura de Florianópolis.
f)
Concluir os estudos sobre o
sistema viário, agora confrontando com os estudos e alternativas da PMF com a
construção do conjunto na Chico Mendes.
Obs.: Nestas etapas de trabalho, deve-se articular
com as pesquisas que realizam os estudos de campo, como os relacionados ao
comportamento dos usuários, como os subprojetos FINEP sob coordenação de
Carolina Szücs, Marina E. Fialho e Luiz Roberto M. da Silveira.
1.2.
Etapa de levantamento de campo
a) Levantamento de alguns dados com algumas famílias naquelas
informações complementem o Cadastro da PMF (de atualmente até agosto/99); b) Continuação do
levantamento fotográfico já iniciado e cobertura em vídeo
(outubro-dezembro/99);
c) Atualização do levantamento plani-altimétrico já feito em anos
anteriores (até setembro/99) ;
5.4.3. Análise e
interpretação de dados:
a) Sistematização e estudo interpretativo dos dados e informações
de fonte primária e secundária (Cadastro) levantados no Chico Mendes/N. S.
da Glória (julho a dezembro/99).
b) Análise seletiva e
interpretativa dos estudos comparados entre os assentamentos estudados e os
conjuntos Panorama e Bela Vista IV (particularmente concluir a formulação de
diretrizes de melhoria destes conjuntos). Este trabalho contará com a
orientação do professor e do acadêmico Alexandre M. Matiello, bolsista
anterior, para a elaboração das conclusões (novembro e dezembro/99);
d) Análise e interpretação do conjunto dos estudos parciais citados
acima e elaboração dos escritos finais da pesquisa (março a junho/2000).
5.4.4. Retroalimentação das
informações através de eventos:
a) Visita periódica de consultor(a) para alimentar, retificar e
ampliar o quadro de informações obtido. Através do Projeto FINEP, estamos
prevendo até agosto próximo, a vinda de um terceiro pesquisador visitante,
pesquisador(a) na área das políticas públicas relacionada à acessibilidade
ou na área ambiental. Esta programação está sendo feita em conjunto com os
coordenadores de outros sub-projetos do Projeto FINEP.
Aproveitaremos esse momento, para realizar seminários ou foruns que
consultor possa, conjuntamente com outros consultores dos sub-projetos,
realizar palestras e debates sobre temas específicos da pesquisa e que sirva
de atualização para a comunidade docente e discente do Curso de Arquitetura
e Urbanismo da UFSC e áreas correlatas (maio a agosto/99); b) Participação nas
reuniões periódicas com os pesquisadores dos sub-projetos para intercambiar
métodos, procedimentos e resultados de pesquisa, com vistas a operar
sínteses sucessivas com vistas à elaboração de relatório final de
pesquisa (agosto/99 a abril/2000); c) Organização e
participação de encontros formais e informais com técnicos e pesquisadores
dos órgãos gobernamentais para os quais será dirigida em parte ou
totalmente os resultados de pesquisa. Destacamos em especial a Secretaria de
Habitação de Florianópolis, que está tendo apoio financeiro do BID para
projetos na área habitacional, órgão com o qual estamos fechando um acordo
ou convênio de trabalho conjunto no presente momento (agosto/99 a
abril/2000).
1.6. Eventos resultantes da
experiência com as pesquisas
a) Ministre e/ou auxiliar o orientador em palestras à comunidade
docente e discente do Curso de arquitetura e Urbanismo e áreas correlatas da
UFSC, e às autoridades sobre o tema estudado e seus resultados iniciais e
finais (março-maio/2000);
b) Participação ativa em eventos que tratam do tema de pesquisa ou
correlatos, com participação já prevista na Semana da Pesquisa da UFSC
((setembro/99) e SEMEIC (outubro/99);
c) Aplicação dos resultados preliminares de pesquisa nos estudos de
caso ou em outra área onde se esteja construindo assentamentos.
Particularmente, pretende-se a partir dos resultados já alcançados nos
conjuntos habitacionais Panorama e Bela Vista IV e depois com Chico Mendes e
Novo Horizonte, formular parâmetros e diretrizes de solução em nível
espacial e arquitetônico e que possam servir de base para a formulação de
propostas e projetos específicos onde possam concorrer estudantes do Corso de
Arquitetura e
Urbanismo da UFSC e de outras escolas (a partir de fevereiro/2000). ;
1.7. Procedimentos finais
a) Participação em reuniões setoriais e gerais com os coordenadores
dos sub-projetos para uma avaliação e balanço da atividade de pesquisa
realizado e discussão dos resultados de pesquisa
agosto a dezembro/99);
b) Elaboração do Relatório parcial de pesquisa (fevereiro/2000)
(etapa dos bolsistas de IC) em curso com elaboração do escritos
dissertativos);
c) Elaboração do Relatório Final de pesquisa (maio-junho/2000);
d) Elaboração dos textos
interpretativos (fevereiro a junho/2000) Esta parte é a principal fase da pesquisa e que
culmina o trabalho da bolsista. Como tal, deve ser estimulada enquanto
processo e não só como etapa terminal. Neste sentido, buscar-se-á
incentivar a estudante a combinar o trabalho de análise com o de síntese,
como forma de articular o pensar e o fazer acadêmicos. Esta etapa
será mais enfatizada ao final da fase de interpretação dos dados e
informações, que deve iniciar no mês de março indo até maio de 1999,
deixando-se um mês para a etapa de estudos de formatação da apresentação
dos resultados de pesquisa. e) Tradução dos resultados
de pesquisa em linguagem escrita, cartográfica e visual específicas dirigida
aos órgão governamentais e público científico (maio-junho/2000).
1.8.
Auxílio à outra bolsista
Auxiliar a outra bolsista no levantamento de campo
dos assentamentos Novo Horizonte e Via Expressa. As duas bolsistas
trabalharão conjuntamente na fase da
pesquisa bibliográfica, mas se
dividirão no trabalho de campo ficando uma auxiliar da outra
no levantamento dos assentamentos. Também este processo
se dará em interrelação com alunos que trabalharão nas pesquisas de
campo sobre o comportamento dos usuários, vinculados aos sub-projetos/FINEP.
(julho/98 a abril/99).
Florianópolis, maio de 1999
Prof. Dr. Lino Fernando
Bragança Peres
Orientador
PLANO DE
TRABALHO DO BOLSISTA
Bolsista Maira de Oliveira Valle
INTRODUÇÃO
O presente Plano de Trabalho
parte das atividades já desenvolvidas pela bolsista no primeiro período da
Bolsa de Iniciação Científica que ora se encerra. Embora tenha feito
estudos do sistema viário da parte continental do município de
Florianópolis no período anterior da pesquisa, a continuação desta
pesquisa ficará a cargo da outra bolsista, visto que a bolsista Maira
estudará também a comunidade reassentada da Via Expressa nos barracões do
Big Shopping para depois ser deslocada para um conjunto que está sendo
construído no Abrãao. Este tipo de deslocamento chamamos de “erradicação”
método de intervenção do Estado, principalmente no período militar (ver
Peres, 1994, v. 1); método esta que contrapomos ao método de “relocalização,
reurbanização ou reassentamento, utilizado pela PMF nos assentamentos Chico
Mendes e N. S. da Glória. A pesquisa nesta segunda etapa
parte de dois fatos como já relatamos na carta em anexo:
a)
a existência de um Cadastro que acaba de
concluir-se elaborado pelo Setor de Desenvolvimento Social da Prefeitura
Municipal de Florianópolis, o que nos facilitou enormemente o levantamento de
campo;
b)
o contato articulado com os técnicos da PMF, o que
nos permite ter uma visibilidade por dentro das práticas estatais no setor e
na área de estudo;
c)
o deslocamento da análise comparativa dos
conjuntos Panorama e Bela Vista IV para o final desta pesquisa, para que se
permita à bolsista vivienciar assentamentos a partir da “ilegalidade com
legitimidade” para depois proceder ao estudo comparado com o conjunto
construido inserido no circuito mercantil.
Fundamentalmente, a bolsista Maira de Oliveira Valle centrar-se-á em
três linhas de trabalho:
a)
Continuação dos estudos do assentamento Novo
Horizonte e agora com a ampliação à comunidade reassentada nos barracões
do Big Shopping, através de uma
análise crítica do conjunto construído pela Prefeitura de Florianópolis na
área de Chico Mendes, formulando a partir daí, alternativas de
reassentamento. Este último aspecto é novo nesta pesquisa, e implica em uma
atuação articulada com os técnicos do Setor de Desenvolvimento Social da
PMF;
b)
Auxiliar a outra bolsista Tânia Guedes Araújo nos
estudos dos assentamentos Chico Mendes e N. S. da Glória;
c)
Participar conjuntamente com o professor orientador
e a bolsista Tânia G. Araújo na atividade de interpretação dos dados e
escritos sobre os conjuntos habitacionais Panorama, com base na pesquisa
realizada pelos ex-bolsistas
Alexandre M. Matiello no c. h. Panorama, e a bolsista Luciane Bueno contratada
pelo FINEP para estudo do Bela Vista IV. Estes acadêmicos se dispõem a
ajudar nesta atividade conclusiva.
Esta terceira linha de
trabalho foi deslocada como uma das primeiras atividades da etapa anterior de
pesquisa, para o seu final. Mas, deverá ser retomada, como terceiro nível de
abordagem na atual de pesquisa prevista. Este deslocamento foi feito por uma
postura teórico-metodológica revista, visto que é necessário que a
bolsista passe pela experiência de análise dos assentamentos irregulares,
para depois os comparar, respeitando-se suas especificadades. Poderá, então,
ter um olhar mais crítico a partir do processo “ilegal” em direção à
legalidade e formalidade dos conjuntos. Parte da legitimidade social dos
assentamentos para a legalidade instituída dos conjuntos inseridos no
circuito mercantil.
Considerando o item “Procedimentos:
Etapas de Trabalho e Cronograma” do Projeto de Pesquisa “Políticas
Públicas no Âmbito da Pós-Ocupação da Habitação de Interesse Social”,
e as características do bolsista solicitado, desenvolver-se-ão as
seguintes atividades:
1.
Procedimentos: etapas de trabalho e cronograma.
1.1.
Atividades vinculadas à precisão metodológica e de treinamento
inicial
a) Continuação das aulas de formação científica das bolsistas
integrantes do Projeto, conforme presente solicitação, com bibliografia
dirigida para orientação no tema de pesquisa e formação metodológica.
Realizar-se-ão também seminários de discussão sobre o marco teórico do
tema e aprofundamento metodológico e formas de realizar a pesquisa
(julho/99);
b) Revisão teórica do marco conceitual e metodológico desenvolvido
na pesquisa anterior e reformulacão dos parâmetros obtidos à luz da
pesquisa que se inicia com a habitação irregular e a parte urbana do sistema
viário, continuando a consulta com estudiosos na área da economia urbana,
geografia crítica, antropologia social e os relacionados diretamente ao tema
das políticas habitacionais (julho-setembro/99).
c) Ampliação da formação inicial em computação através dos
equipamentos de informática adquiridos pelo projeto FINEP, assim como, nesta
etapa, o treinamento no uso de programas multimídias de apresentação e
montagem de vídeos.
1.2. Etapa de levantamento de
dados
a) Pesquisa mais centrada em temas relacionados com a habitação
irregular (os sem-teto), face à pesquisa na área de Novo Horizonte e
comunidade da Via Expressa (julho-novembro/99);
b) Ampliação da seleção dos periódicos já coletados na Biblioteca
Pública, Assembléia Legislativa, Biblioteca Central e
setoriais da UFSC e UDESC que abordem mais o processo de ocupação
irregular na região conurbada de Florianópolis (agosto-setembro/99); c) Revisão e ampliação da
pesquisa documental e cartográfica na Assembléia legislativa, IPUF, COHAB,
Secretaria de Habitação do governo do estado de Santa Catarina, Secretaria
da Habitação da Prefeitura Municipal de Florianópolis, Prefeitura Municipal
de São José e demais órgãos
que concentram informação sobre a ocupação irregular (agosto-dezembro-99);
1.3.
Etapa de levantamento de campo
a) Complementar o Cadastro
Sócio-Econômico levantado pela PMF da área de Novo Horizonte com algumas
entrevistas a uma amostra de famílias na comunidade Novo Horizonte,
desenvolver uma análise conclusiva, já iniciada na atual fase da pesquisa;
b) Levantamento de campo na
comunidade deslocada da Via Expressa para os barracões do Big Shopping
b.1.) Contatos mais sistemáticos com a área e seus habitantes
(julho-agosto/99);
b.2.) Pesquisa nos levantamentos já realizados e atualização
através de pequena amostragem a ser definida pela liderança local e a ser
realizada de forma expedita (setembro-dezembro/98) e retorno
(fevereiro-março/2000);
b.3.) Realização de entrevistas com as lideranças para detectar as
impressões da área de estudo, através da implementação de reuniões
contínuas que permitam a discussão do que se vai levantando e interpretando
assim como identificando os principais problemas vividos pela comunidade,
particularmente impressões comparadas entre o assentamento da Via Expressa
anterior, os barracos e os blocos habitacionais que residirão no Abraão
(agosto/99 a março/2000); (etapa
cumprida);
b.4.) Realização do levantamento expedito (outubro/99 a
janeiro/2000).
b.5.) Continuação do levantamento fotográfico já iniciado e
cobertura em vídeo (outubro-dezembro/99);
b.6.) Atualização do levantamento plani-altimétrico já feito em
anos anteriores (novembro/99 a fevereiro/2000) ;
Obs.:
Nestas etapas de trabalho, deve-se articular com as pesquisas que realizam os
estudos de campo, como os relacionados ao comportamento dos usuários, como os
subprojetos FINEP sob coordenação de Carolina Szucs, Marina E. Fialho e Luiz
Roberto M. da Silveira.
1.4. Análise e interpretação
de dados
a) Sistematização e estudo interpretativo dos dados e informações
de fonte primária e secundária (Cadastro) levantados no Chico Mendes/N. S.
da Glória e Novo Horizonte à luz da nova realidade estudada sobre o conjunto
em construção pela pMF (julho a dezembro/99).
b) Sistematização e análise interpretativa dos dados levantados na
comunidade do ex-assentamento da Via Expressa (novembro/99 a fevereiro/2000);
c) Análise seletiva e interpretativa dos estudos comparados entre os
assentamentos estudados e os conjuntos Panorama e Bela Vista IV
(particularmente concluir a formulação de diretrizes de melhoria destes
conjuntos). Este trabalho contará com a orientação do professor e do
acadêmico Alexandre M. Matiello, bolsista anterior, para a elaboração das
conclusões (novembro e dezembro/99);
d) Análise e intepretação do conjunto dos estudos parciais citados
acima e elaboração dos escritos finais da pesquisa (março a junho/2000).
1.5. Retroalimentação das
informações através de eventos:
a) Assistência à visita de possivelmente de um consultor(a). Através
do Projeto FINEP, estamos prevendo até agosto próximo, a vinda de um
terceiro pesquisador visitante, pesquisador(a) na área das políticas
públicas relacionada à acessibilidade ou na área ambiental. Esta
programação está sendo feita em conjunto com os coordenadores de outros
sub-projetos do Projeto FINEP. Aproveitaremos
esse momento, para realizar seminários ou fóruns que consultor possa,
conjuntamente com outros consultores dos sub-projetos, realizar palestras e
debates sobre temas específicos da pesquisa e que sirva de atualização para
a comunidade docente e discente do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC e
áreas correlatas (maio a agosto/99); b) Participação nas
reuniões periódicas com os pesquisadores dos sub-projetos para intercambiar
métodos, procedimentos e resultados de pesquisa, com vistas a operar
sínteses sucessivas com vistas à elaboração de relatório final de
pesquisa (agosto/99 a abril/2000); c) Organização e
participação de encontros formais e informais com técnicos e pesquisadores
dos órgãos gobernamentais para os quais será dirigida em parte ou
totalmente os resultados de pesquisa. Destacamos em especial a Secretaria de
Habitação de Florianópolis, que está tendo apoio financeiro do BID para
projetos na área habitacional, órgão com o qual estamos fechando um acordo
ou convênio de trbalho conjunto no presente momento (agosto/99 a abril/2000).
1.6. Eventos resultantes da
experiência com as pesquisas
a) Ministre e/ou auxiliar o orientador em palestras à comunidade
docente e discente do Curso de arquitetura e Urbanismo e áreas correlatas da
UFSC, e às autoridades sobre o tema estudado e seus resultados iniciais e
finais (março-maio/2000);
b) Participação ativa em eventos que tratam do tema de pesquisa ou
correlatos, com participação já prevista na Semana da Pesquisa da UFSC
((setembro/99) e SEMEIC (outubro/99);
c) Aplicação dos resultados preliminares de pesquisa nos estudos de
caso ou em outra área onde se esteja construindo assentamentos.
Particularmente, pretende-se a partir dos resultados já alcançados nos
conjuntos habitacionais Panorama e Bela Vista IV e depois com Chico Mendes e
Novo Horizonte, formular parâmetros e diretrizes de solução em nível
espacial e arquitetônico e que possam servir de base para a formulação de
propostas e projetos específicos onde possam concorrer estudantes do Corso de
Arquitetura e
Urbanismo da UFSC e de outras escolas (a partir de fevereiro/2000).
1.7. Procedimentos finais
a) Participação em reuniões setoriais e gerais com os coordenadores
dos sub-projetos para uma avaliação e balanço da atividade de pesquisa
realizado e discussão dos resultados de pesquisa
agosto a dezembro/99);
b) Elaboração do Relatório parcial de pesquisa (fevereiro/2000)
(etapa dos bolsistas de IC) em curso com elaboração do escritos
dissertativos);
c) Elaboração do Relatório Final de pesquisa (maio-junho/2000);
d) Elaboração dos textos
interpretativos (fevereiro a junho/2000) Esta parte é a principal fase da pesquisa e que
culmina o trabalho da bolsista. Como tal, deve ser estimulada enquanto
processo e não só como etapa terminal. Neste sentido, buscar-se-á
incentivar a estudante a combinar o trabalho de análise com o de síntese,
como forma de articular o pensar e o fazer acadêmicos. Esta etapa
será mais enfatizada ao final da fase de interpretação dos dados e
informações, que deve iniciar no mês de março indo até maio de 1999,
deixando-se um mês para a etapa de estudos de formatação da apresentação
dos resultados de pesquisa. e) Tradução dos resultados
de pesquisa em linguagem escrita, cartográfica e visual específicas dirigida
aos órgão governamentais e público científico (maio-junho/2000).
1.8.
Auxílio à outra bolsista
Auxiliar a outra bolsista no levantamento de campo
dos assentamentos Chico Mendes, N. S. da Glória. As duas bolsistas
trabalharão conjuntamente na fase da
pesquisa bibliográfica, mas se
dividirão no trabalho de campo ficando uma auxiliar da outra
no levantamento dos assentamentos. Também este processo
se dará em interrelação com alunos que trabalharão nas pesquisas de
campo sobre o comportamento dos usuários, vinculados aos sub-projetos/FINEP.
(julho/98 a abril/99).
Florianópolis, maio de 1999
Prof. Dr. Lino Fernando
Bragança Peres
Orientador
|